A Fundação Norberto Odebrecht assinou, em conjunto com outras organizações sociais, uma carta de posicionamento do Investimento Social Privado (ISP) contra o Racismo e pela Equidade Racial. O documento foi construído em meio a discussões sobre o combate ao racismo promovidas em homenagem ao dia 21 de março, considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial desde 1969.
A iniciativa de escrita e divulgação da carta foi liderada pelo Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), pelo Instituto Unibanco, pelo Instituto Ibirapitanga e pelo Itaú Social, além das Fundação Roberto Marinho e Fundação Tide Setúbal. Mais de 30 entidades de todo o país já realizaram a assinatura.
Você sabe o que é Investimento Social Privado? Esse termo representa “o repasse voluntário de recursos privados de forma planejada, monitorada e sistemática para projetos sociais, ambientais, culturais e científicos de interesse público”, segundo o GIFE.
No texto, o conjunto de organizações advoga em prol do papel que o Terceiro Setor, composto por fundações, institutos e Organizações da Sociedade Civil (OSCs), tem no enfrentamento à discriminação racial. “A filantropia e o investimento social privado (ISP) brasileiros estão associados historicamente à democracia, à defesa e garantia de direitos, aos avanços e conquistas sociais e ao desenvolvimento da cidadania no país”, descreve o documento, “não podendo se furtar do enfrentamento ao racismo e da desigualdade racial que subtraem continuamente direitos e oportunidades, colocando sempre a população negra em posições de desvantagem”.
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Em sua atuação, a Fundação Norberto Odebrecht se dedica a combater a pobreza e a desigualdade, especialmente em regiões marcadas por vulnerabilidades sociais e a partir do fortalecimento da agricultura familiar. E o racismo é um dos principais fatores que prejudicam, vulnerabilizam e violentam especialmente as populações afrodescendentes, impedindo o pleno desenvolvimento social e econômico de pessoas e comunidades.
Em 2021, um reconhecimento deste compromisso foi dado à Fundação Norberto Odebrecht: o recebimento do Selo da Diversidade Étnico Racial da Secretaria Municipal da Reparação (SEMUR) da Prefeitura de Salvador (BA). “Não é possível falar em desenvolvimento sustentável sem a valorização da diversidade, e sem lutar para que as pessoas possam crescer e melhorar suas vidas independentemente de seu gênero, raça, etnia ou cultura”, afirmou Beatriz Lepikson, responsável por Pessoas, Finanças e Conformidade na Fundação, ao receber a premiação. O selo é dado a entidades sem fins lucrativos que atuam em prol da valorização da diversidade de raça, assim como a empresas que adotam medidas de combate ao racismo internamente. Conheça mais detalhes sobre o prêmio clicando aqui.
