Da nossa criação, em 1965, ao compromisso que firmamos em perpetuar o legado de Norberto Odebrecht, nosso fundador: estes são os principais marcos de um trabalho que sempre teve como cerne o desenvolvimento do ser humano.
Ao longo dos nossos mais de 55 anos de história no Terceiro Setor, atuamos de diferentes formas, sempre acreditando no potencial de evolução do ser humano. Com foco no combate à pobreza e à desigualdade, seis grandes marcos se destacam em nossa trajetória:
Com o nome de Fundação Emílio Odebrecht (FEO), em homenagem ao pai do nosso fundador, nascemos com o objetivo de prover os integrantes da Construtora Norberto Odebrecht (CNO) dos benefícios que a Previdência Social, na época, não abrangia, como assistência médico-hospitalar, ambulatorial, odontológica, farmacêutica, educacional e recreativa.
A Odebrecht chegou ao número de 20 mil integrantes. Esse crescimento também nos estimulou. Por isso, instituímos as chamadas “unidades descentralizadas”, que levavam benefícios aos canteiros de obras que a construtora começava a implementar pelo Brasil. Os centros de apoio ofereciam, entre outros suportes, atendimento médico e cursos de alfabetização.
Passamos a nos dedicar ao trabalhador brasileiro e a sua família, com programas de ações socioculturais, como debates, bolsas de pesquisa e prêmios, marco considerado como a primeira grande virada em nossa atuação. O objetivo era estimular e prestigiar a inteligência nacional na identificação, análise e proposição de soluções aos problemas que freavam a produtividade do trabalhador. Nesse ano, lançamos o Prêmio Fundação Emílio Odebrecht, fruto de um convênio com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Motivados pelo desafio de desenvolver metodologias e estratégias próprias de intervenção social nas comunidades, assumimos um novo foco de atuação: a educação do adolescente, tendo o objetivo de formar pessoas responsáveis, conscientes e participativas e estimular o protagonismo juvenil. Foi nesse momento que definimos a missão de educar para vida, pelo trabalho, para valores e superação de limites.
A partir da década de 1990, apoiamos a publicação de diversos livros relacionados ao adolescente e ao protagonismo juvenil, os quais abordavam temas como educação sexual, políticas públicas para os jovens e melhorias nas escolas. Nesse período, participamos de importantes discussões e contribuímos ativamente para a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o que confirmava nosso direcionamento para a educação de jovens e seu protagonismo.
Em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), lançamos a campanha “Só a escola corrige o Brasil”, que estimulava o debate sobre educação no país. A peça publicitária foi assistida por mais de 146 milhões de telespectadores. O propósito era mobilizar a sociedade brasileira em torno da garantia de um ensino fundamental público de qualidade.
Assumimos um novo nome: Fundação Odebrecht. Nesse ano, também lançamos a campanha “O adolescente por uma escola melhor”, que premiou as melhores propostas apresentadas por 2.850 jovens de 13 a 18 anos, de 422 municípios, em 19 estados brasileiros. No total, 924 trabalhos foram apresentados sobre como era possível melhorar a escola pública.
Apoiamos o Pacto do Sítio do Descobrimento pela Educação, programa que visava a mobilização e articulação de ações com o objetivo de garantir a entrada, permanência e sucesso das crianças e adolescentes nas escolas. Com o Pacto, beneficiamos os municípios baianos de Eunápolis, Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália, Prado e Belmonte.
Centramos nossa atuação na região Nordeste, espaço marcado por baixos Índices de desenvolvimento humano. Passamos, então, a integrar o programa “Aliança com o Adolescente pelo Desenvolvimento Sustentável no Nordeste”. O enfoque estava na geração de oportunidades para jovens da zona rural. O programa, que foi concluído em 2004 com a criação do Instituto Aliança, era fruto da parceria com o Instituto Ayrton Senna, a Fundação Kellogg e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Esse foi um ano que marcou mais uma virada importante para nós. Mantendo a visão de agir sobre a causa dos problemas sociais e econômicos, definimos como foco a promoção do desenvolvimento territorial sustentável. Criamos então o PDCIS, nosso programa social, que foi testado na região do Baixo Sul da Bahia. O PDCIS é uma tecnologia social que fortalece a agricultura familiar, respeitando a vocação das comunidades beneficiadas para alavancar crescimento econômico com inclusão, em harmonia com o meio ambiente.
Foi criado o Tributo ao Futuro, campanha que funciona como importante mobilização de recursos dentro e fora do Grupo Novonor, promovendo ações em prol da educação de adolescentes da zona rural, beneficiários do PDCIS, nosso programa social.
Conquistamos o 2º Prêmio ODM Brasil, da Secretaria-Geral da Presidência da República, concedido a projetos que contribuem com resultados efetivos para alcançar o desenvolvimento sustentável. Fomos a única fundação empresarial a ganhar o prêmio.
Nosso programa social, o PDCIS, foi reconhecido com o Prêmio ao Serviço Público das Nações Unidas na categoria “Melhorando a Participação Cidadã nos Processos de Decisões Públicas através de Mecanismos Inovadores”.
Nosso fundador e grande incentivador, Norberto Odebrecht, faleceu em julho desse ano. Seguimos com o compromisso de manter vivo seu legado, dando continuidade às ações do PDCIS no Baixo Sul da Bahia, desejo registrado por Norberto em testamento.
Comemoramos nossos 50 anos e renovamos o compromisso com os jovens e suas famílias. Para marcar a data, fizemos uma intensa campanha de comunicação, que foi vencedora da etapa regional Norte e Nordeste do 42º Prêmio Aberje, realizado em 2016, na categoria Responsabilidade Histórica e Memória Empresarial.
Confira a revista especial que elaboramos em comemoração aos nossos 50 anos.
Após 15 anos de existência, fizemos uma avaliação inédita dos impactos do PDCIS a partir de uma metodologia com robustez científica, estruturada para identificar e quantificar os resultados. O estudo revelou a geração de impactos sociais, econômicos e ambientais significativos na vida dos beneficiários.
A campanha do Tributo ao Futuro completou 15 anos. Também em 2019, conquistamos o selo ONG Transparente. Promovido pelo Instituto Doar, esse reconhecimento atesta a transparência das informações que prestamos na internet, destacando nosso compromisso com uma atuação ética, íntegra e transparente, sempre em busca das melhores práticas de governança e conformidade no Terceiro Setor.
Após a Avaliação de Impactos comprovar a eficácia do PDCIS e seu potencial de reaplicação, elaboramos a sistematização de nossa tecnologia social. Lançada no ano do centenário de Norberto Odebrecht, a publicação objetiva viabilizar a reaplicação do PDCIS em regiões de vulnerabilidades sociais.
Passamos a nos chamar Fundação Norberto Odebrecht, reafirmando assim a continuidade do legado de nosso fundador e expandindo o nosso compromisso em contribuir para promover o desenvolvimento territorial sustentável em regiões de pobreza e desigualdade.
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