Planejar os próximos passos é um dos segredos para uma caminhada de sucesso. Essa maneira de pensar, que faz parte da cultura seguida pelo Grupo Novonor, também está presente no PDCIS, o Programa Social da Fundação Norberto Odebrecht. Afinal, promover o desenvolvimento territorial sustentável não é uma tarefa simples. E para articular as prioridades e metas das instituições envolvidas no alcance desse objetivo, foi dado início, nesta segunda-feira (25), ao ciclo de planejamento das organizações parceiras da Fundação para o ano de 2022.
O ciclo de PA começou com uma reunião entre a Fundação e as organizações realizadoras do PDCIS no Núcleo Papuã, no município de Ibirapitanga (BA). “Nós discutimos tendências, definimos metas e alinhamos questões de orçamento. Também nos atualizamos sobre os cenários do país e do setor e fizemos uma análise geral do ambiente onde estamos inseridos; tudo para que que possamos chegar à proposta de trabalho para o ano que vem”, conta Cristiane Nascimento, responsável pelas áreas de Sustentabilidade, Parcerias e Comunicação na Fundação.
O modelo de planejamento usado pelas instituições, chamado Programa de Ação (PA), é o mesmo utilizado por integrantes da Fundação Norberto Odebrecht e do resto do Grupo Novonor. Para Cristiane, a abrangência do PA permite um planejamento alinhado com os objetivos e as frentes de atuação do PDCIS e com as expectativas dos investidores sociais do Programa. “Ao final, o planejamento feito terá aderência não só com o trabalho das instituições, mas também com a atuação dos investidores sociais que as apoiam”, conta.
Para Joaquim Cardoso, diretor executivo da Organização de Conservação da Terra (OCT), o ciclo de PA “é o momento de avaliar nossa experiência, nossa evolução e nossas forças acumuladas, dentro do PDCIS, para que possamos projetar nosso trabalho no futuro”. A OCT é uma das organizações parceiras da Fundação que esteve presente na reunião. Para Joaquim, foi um momento fundamental. “Fizemos um levantamento substancioso de dados, para que possamos chegar a uma proposição para o próximo ano com o maior nível de assertividade possível”, diz.
Outro destaque da reunião foi a apresentação de um estudo sobre a contribuição do PDCIS para a Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU). A análise foi produzida pela Fundação e debatida com as instituições com o objetivo de alinhar, ainda mais, as práticas do Programa com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), como explica Jonas Nogueira, da área de Sustentabilidade da Fundação: “olhamos para os indicadores e os dados do PDCIS pensando na contribuição que eles podem dar para a mensuração das metas e o alcance dos ODS”. Na reunião, foi o momento de um debate conjunto sobre o estudo. “Tivemos um momento mais colaborativo, dialógico, em que as instituições puderam validar esse processo. E isso vai refletir nos PAs para 2022, uma vez que monitorar e avaliar os resultados é só uma parte do processo, é preciso também nos desafiar a ampliar os resultados”, comenta ele.
O ciclo de PA 2022 seguirá com outros três encontros: o próximo será uma reunião interna entre cada instituição envolvida; depois, a Fundação e as organizações voltam a se reunir; e, por último, o ciclo é encerrado com o fechamento dos Programas de Ação do PDCIS. Além do debate em torno do planejamento anual, as discussões também abordarão as prioridades e metas para os próximos 3 a 5 anos.
