Comunicação

10h40

Exemplos de desenvolvimento econômico e vontade de permanecer no campo

Conheça a história de três agricultores associados da Coopatan que se destacam com a produção agrícola

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Com uma média de 285 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Baixo Sul da Bahia tem como um dos destaques da economia local a produção agrícola. Ali, se fazem presentes plantações de banana, aipim, cacau, hortaliças, pupunha e seringueira, por exemplo.

Essa é a região de atuação da Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan), uma das instituições que fazem parte do PDCIS, o Programa Social da Fundação Odebrecht, que tem o desenvolvimento econômico como uma das frentes de atuação. Atualmente com cerca de 300 cooperados, a Coopatan oferece a agricultores familiares assistência técnica e acesso a mercados com preços mais justos, garantindo renda e qualidade de vida. Apenas no ano passado, foram faturados R$ 14,5 milhões com a comercialização da produção dos beneficiários.

Abaixo, conheça as histórias de três produtores rurais associados à Coopatan que falam sobre a importância do cooperativismo e da oportunidade de permanecer no campo com qualidade de vida.

Adilton do Nascimento

Aos 28 anos, Adilton do Nascimento reside em Teolândia (BA). É na região que ele vem se desenvolvendo enquanto agricultor: cultiva cacau e banana-da-terra ao lado do irmão, Daniel, que é aluno do 2º ano da Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN).

Essa é uma escola parceira da Fundação na execução do PDCIS e da qual o próprio Adilton foi estudante: formou-se em 2010 e, desde então, estabelece suas metas sempre pensando em como pode se capacitar cada vez mais. Esse foi um dos motivos que o levou até a Coopatan. “Na cooperativa, temos acesso a informações e suporte técnico que nos preparam para enfrentar os desafios da colheita. Estou sempre dialogando com outros cooperados e, assim, fico por dentro das novidades do setor”.

Além de manter-se atualizado, Adilton, que hoje faz parte do Conselho Fiscal da Coopatan, reforça que a instituição é uma grande aliada para que produtores rurais consigam melhores condições de venda dos seus cultivos. “Estou sempre em busca da qualidade. Eu sabia que queria ser cooperado e conquistar um preço melhor para minha produção. Antes, eu vendia para a figura do atravessador e não conseguia bons valores no que planto. Hoje, vejo uma valorização do meu trabalho”, conta.  

Ao lado da família, Adilton vem se desenvolvendo no campo
Ao lado da família, Adilton vem se desenvolvendo no campo

Edivan Sampaio

O sonho de Edivan Sampaio era ser dono do seu próprio negócio. “Estudei para isso, para trabalhar para mim. Não tem reconhecimento maior do que a minha independência”, afirma. Aos 28 anos e morador da comunidade de Ginásio, em Presidente Tancredo Neves (BA), ele vem realizando esse desejo desde 2008, quando ingressou na CFR-PTN. Em 2012, conheceu mais à fundo e se associou à Coopatan, sobre a qual hoje fala com orgulho. “Foi na cooperativa que encontrei a forma de trabalhar em comunidade, viver o associativismo e o cooperativismo”, conta Edivan.

Para o agricultor, a instituição, da qual hoje é conselheiro, simboliza união. “Sabemos que, sozinhos, não somos ninguém. Busquei a cooperativa no sentido de agregar valor econômico e financeiro ao nosso produto. Quando vendemos pela Coopatan, conseguimos ter uma margem mais satisfatória”, explica.

Em sua propriedade, onde mora com a esposa e a filha, Edivan cultiva banana-da-terra, mandioca, cacau e graviola. Segundo ele, a ideia de sair do campo não passa por sua cabeça. “A cada dia busco sempre melhorar a qualidade da produção e ampliar as áreas plantadas. Por ter tido a oportunidade e o privilégio de estudar, penso em focar só na agricultura. Sabemos a realidade do campo e da cidade hoje, então de forma alguma tenho vontade de sair”, afirma.


Confira vídeo em que Edivan conta como é importante buscar a realização dos seus sonhos

Marcos Pereira

Desde 2004, o produtor rural Marcos Pereira é associado à Coopatan. Aos 42 anos, ele conta que acompanhou a criação da instituição. “A gente trabalhava aqui empiricamente. Antes da Coopatan, nessa época, 1kg de mandioca valia centavos. Com a cooperativa, conseguimos vender melhor: entregar o produto e vender farinha, por exemplo. Isso faz uma diferença muito grande”, diz.

“A partir do cooperativismo, conseguimos trabalhar em conjunto e alcançar melhores mercados e melhores preços”, comenta o produtor. Isso, segundo ele, é uma conquista de todos os cooperados. Há cerca de um ano e meio, Marcos mora com a esposa e o filho no Condomínio Mussurunga, que recebe apoio do Fundo de Acesso à Terra, mecanismo criado pela Coopatan para proporcionar assistência financeira a pequenos produtores, para que tenham condições de cuidar de seus projetos agrícolas. “Trabalhamos muito no condomínio a parte de gestão. A agricultura ainda tem essa dificuldade de a pessoa entender que o pedaço de terra dele é o negócio dele”, pondera.

Para Marcos, é essencial estar sempre se aperfeiçoando. Por isso, fez um curso técnico em Agronegócio e, agora, faz pós-graduação em Gestão Pública pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb). “A cada dia que passa, me especializo mais para ficar na zona rural e produzir o melhor produto possível. Acredito que o campo é que transforma: quem alimenta a nação somos nós”.
 

Para Marcos, o cooperativos é a chave para acessar novos mercados

 

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