Após cerca de 100 horas de formação em temas ligados à gestão, como conformidade, comunicação, captação de recursos e planejamento, a consultoria personalizada ministrada pela Fundação Norberto Odebrecht (FNO) para Associação de Moradores do Conjunto Santa Luzia chegou ao fim. Concedida como parte do Prêmio ONG Forte, vencido pela Associação, a assessoria gerou aprendizados para as duas equipes envolvidas e marcou a retomada da atuação da Fundação na cidade de Salvador.
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A conclusão da consultoria – e da 1ª edição da premiação - se deu em uma reunião presencial na última terça-feira (20), com a presença de lideranças da FNO, da Associação e da Fundação Maria Emília (FME), parceira na execução da premiação. Na ocasião, Maria de Lourdes Nascimento, coordenadora geral da ONG, pôde compartilhar os efeitos que a assessoria teve para a instituição. “Temos histórias muito diferentes. Mas, no tempo que tivemos juntos, nós conseguimos criar uma transformação, o que já fez uma grande diferença no nosso dia a dia. Espero que vocês continuem fazendo outras ONGs fortes, como fizeram conosco”, disse ela.
Além da consultoria, a Associação Santa Luzia recebeu um aporte de R$ 25 mil para um de seus projetos de educação; e apoio financeiro para participar do 12º Congresso GIFE, em São Paulo, evento no qual puderam criar conexões com institutos, fundações e associações do terceiro setor – ambos concedidos pela Fundação Maria Emília. Representantes da ONG ainda visitaram o Baixo Sul da Bahia e conheceram as Casas Familiares, escolas rurais parceiras da Fundação Norberto Odebrecht na realização do PDCIS, seu Programa Social.
Fortalecimento
Para Cláudia Pimentel, coordenadora de Sustentabilidade e Parcerias na Fundação Norberto Odebrecht, a assessoria foi uma oportunidade de aprendizado para todas as equipes envolvidas. “Todos nós saímos mais fortes. A partir da nossa referência, que é o PDCIS, tínhamos o conhecimento de como começar a apoiar outra ONG. Mas, sempre ressaltando o protagonismo, um conceito tão caro a todas as nossas iniciativas, também saímos melhores e mais capazes de todo este processo”, afirmou ela.
Já para Thamile Accioly, diretora executiva da Fundação Maria Emília, o Prêmio ONG Forte demonstra o valor da atuação em rede. “Tivemos uma grata surpresa ao nos aproximarmos da Associação Santa Luzia, composta por pessoas sensacionais, e reconhecer o quanto estas pessoas já faziam muita coisa, e de forma muito eficiente. Ainda assim, vimos que havia oportunidade para que recebessem mais conhecimento”, disse. “O desejo que fica é que pontes e conexões como estas continuem crescendo”, afirmou Thamile.
Para os integrantes e voluntários da Associação que participaram das formações, a adaptação dos conteúdos da assessoria à realidade da organização fez toda a diferença. “Nunca foi algo imposto. Todo o conhecimento era adaptado, conversado, construído conosco”, disse Solange Sousa, que atua como bibliotecária na Associação Santa Luzia. “A todo momento nossa história foi respeitada, e isso é muito importante para a nossa equipe. Fica um enorme sentimento de gratidão”, finaliza.
