Um passeio por Cairu
Reportagem conta história e cultura da única cidade-arquipélago brasileira. Fortaleza de Morro de São Paulo também é destaque do especial exibido no Programa Aprovado
3 de junho de 2012
Reportagem conta história e cultura da única cidade-arquipélago brasileira. Fortaleza de Morro de São Paulo também é destaque do especial exibido no Programa Aprovado
3 de junho de 2012
Único município-arquipélago do Estado da Bahia, localizado na região do Baixo Sul e formado por 26 ilhas, entre elas Tinharé e Boipeba, Cairu guarda parte da origem do povo brasileiro por ser a segunda cidade mais antiga do País. Quando habitada pelos indígenas da tribo Tupinambá, era chamada de Aracajuru, que significa Casa do Sol. Mais de quatro séculos depois, em 1938, se desvencilhou de Ilhéus, tornando-se autônoma.
A história de Cairu assim como suas belezas naturais e cultura foram exibidas em reportagem especial do Programa Aprovado, da TV Bahia (filiada da Rede Globo), no dia 2 de junho. A matéria apresentou as ilhas ligadas ao município, a culinária e os grupos folclóricos locais – os Congos, Chegança dos Mouros, Barquinha – além dos dois principais patrimônios do município: Convento de Santo Antônio de Cairu e Fortaleza de Morro de São Paulo. O primeiro, construído em 1750, é considerado um dos mais importantes monumentos da arquitetura religiosa brasileira, mais especificamente a franciscana.
Já a Fortaleza possui valor histórico para o Brasil porque, durante o período colonial, assumiu papel de destaque na defesa do litoral baiano, da Baía de Todos os Santos e da própria cidade de Salvador. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, se constitui como um dos maiores complexos fortificados, com 678 m de extensão. Em 2010, foi iniciado um processo de restauração da Fortaleza, fruto de ação conjunta entre o Ministério da Cultura, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul da Bahia (Ides). A primeira fase referente à recuperação da muralha foi concluída e a segunda etapa, em execução, contempla uma pesquisa arqueológica que permitirá a instalação de um centro de turismo e hospitalidade e um anfiteatro para apresentação das manifestações culturais locais. “A proposta é fortalecer o capital humano, priorizando os moradores daqui, e viabilizar o desenvolvimento de uma região economicamente sustentável e socialmente justa”, completa Liliana Leite, Diretora Executiva do Ides.
O Instituto faz parte de uma iniciativa maior conhecida como Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDIS), fomentado pela parceria entre a Fundação Odebrecht e o Poder Público. O PDIS busca contribuir para geração de trabalho e renda, acesso à educação de qualidade, conservação do meio ambiente e construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
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