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Protagonistas de suas histórias

Jovens que acabam de finalizar os cursos nas Casas Familiares Rurais do Baixo Sul da Bahia contam como as unidades de ensino contribuíram para o desenvolvimento na agricultura

4 de dezembro de 2014

Uma experiência que proporcionou crescimento e será levada para a vida toda. Assim Leonardo Soares dos Santos, 18 anos, descreve sua passagem pela Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I). Morador da comunidade São João, localizada em Ituberá (BA), o jovem conta que o incentivo da família e a vocação para o trabalho na terra o motivaram a ingressar na CFR-I.

Nessa unidade de ensino, ele finalizou o curso técnico de Agronegócio integrado ao Ensino Médio e, em três anos, aprendeu sobre administração rural, cooperativismo, manejo de solos, irrigação, drenagens e cultivos diversos.

Leonardo Soares: vocação para o trabalho no campo

Uma das metodologias utilizadas pelas Casas Familiares Rurais é a chamada Pedagogia da Alternância: o jovem passa uma semana em período integral, com aulas na sala (teóricas) e no campo (práticas), e duas na propriedade junto com suas famílias, aplicando os novos conhecimentos. Os estudantes vivem diferentes etapas durante a formação e, desde o início, têm contato com uma prática produtiva vocacionada para a área do seu curso.

Na propriedade da sua família, Leonardo implantou um hectare de pupunha. A primeira colheita será em junho de 2015 e já tem destino certo: a Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm), da qual ele se tornou um dos associados este ano. “Colocava em prática tudo o que aprendia e hoje sou dono do meu próprio negócio”, afirma. Em parceria com Rafaela Silva, 18 anos, que também acaba de concluir sua formação na CFR-I, ele comercializa hortaliças orgânicas na feira do município e complementa sua renda mensal. “Em equipe conseguimos resultados melhores e esse trabalho em conjunto traz benefícios para todos nós”, assegura.

A vontade de se desenvolver no campo também sempre foi o sonho de Lucas Rocha da Silva, 20 anos, morador da comunidade Cachoeira Grande, em Presidente Tancredo Neves (BA). Em dezembro deste ano, ele finaliza o curso com Habilitação Técnica em Agropecuária integrado ao Ensino Médio na Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN) e conta que aprendeu formas de aumentar sua produtividade na agricultura. “Meu pai sempre plantou e os resultados não eram tão bons. Quando comecei a aprender e compartilhei meu conhecimento com ele tudo melhorou”, diz.

Os jovens Adilson e Lucas trabalham em parceria e conseguiram ampliar a produção

Lucas trabalha com sua família e em parceria com Adilson Santos, 19 anos, que também estudou na Casa Familiar. Os jovens são associados da Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan) e juntos cultivam banana, aipim e mandioca. Para o futuro, Lucas pretende adquirir uma propriedade e ampliar sua área de plantio. “Superamos as dificuldades iniciais e vamos crescer ainda mais como empresários rurais”.

Elvis Souza, 18 anos, compartilha desta ideia. “Toda a minha renda será para comprar novas terras”, diz. O jovem acaba de finalizar o curso de Educação Profissional Técnico em Florestas integrado ao Ensino Médio, na Casa Familiar Agroflorestal (Cfaf) e cultiva cacau, guaraná e banana. Esta última, a partir de 2015, será comercializada com o apoio da Coopatan, cooperativa a qual o jovem acaba de se associar. “Somente com este apoio vamos ter o retorno justo dos nossos cultivos e viver de forma digna no campo”, afirma Elvis.

As Casas Familiares Rurais e Cooperativas fazem parte do Pacto de Governança do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade do Mosaico de áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDCIS), que é apoiado pela Fundação Odebrecht em parceria com instituições públicas e privadas nacionais e internacionais.

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