Inspire-se nas histórias de vida de empresárias rurais
Seja cultivando palmito ou produzindo peças de artesanato, elas conduzem suas atividades de forma autônoma e complementam a renda de suas famílias
8 de março de 2013
Seja cultivando palmito ou produzindo peças de artesanato, elas conduzem suas atividades de forma autônoma e complementam a renda de suas famílias
8 de março de 2013
Com origem marcada por lutas visando melhores condições de vida e trabalho, o Dia Internacional da Mulher vem sendo comemorado em 8 de março desde 1977. A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.
Segundo pesquisa recente da empresa de consultoria Ernst & Young, o Brasil ocupa a quinta posição no número de mulheres que lideram negócios, atrás apenas da China, Chile, Argentina e Colômbia. O estudo atrela o crescimento do empresariamento feminino a diversos fatores, como a independência financeira, flexibilidade da jornada laboral e a possibilidade de ficar mais tempo com os filhos. Além de, cada vez mais, mulheres serem responsáveis pelo sustento dos lares no País – cerca de 35%.
A fim de trazer exemplos concretos que confirmem esses indicadores, o jornal A Tarde publicou reportagem especial para contar histórias de moradoras de municípios baianos. Diariamente, elas conduzem suas atividades de forma autônoma e garantem renda para viverem com dignidade. Uma das mulheres descritas na matéria é Elza Teles, 32 anos, que contribui com o sustento de cinco filhos com cultivo de palmito, chegando a receber R$ 1 mil por mês com a venda do produto. “Tudo melhorou. As pessoas estão comprando geladeira, TV, terreno e hoje não se vê mais ninguém indo embora”, conta a agricultora, que mora em Igrapiúna (BA) e faz parte do quadro de associados da Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm).
Também integrada a uma cooperativa, no caso, a Cooprap – Cooperativa das Produtoras e Produtores Rurais da Área de Proteção Ambiental do Pratigi, Santília Souza, 50 anos, é uma das pioneiras na extração da piaçava para confecção de artefatos – cestas, bolsas, luminárias, mandalas, dentre outros. A artesã influenciou outras moradoras da comunidade de Lagoa Santa, em Ituberá (BA), a se envolverem com a atividade. “Todo mês elas viam o dinheirinho que entrava. Isso fez com que todas resolvessem aderir”, conta Santília.
Apoiadora do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDCIS), do qual a Cooprap e Coopalm estão integradas, a Fundação Odebrecht demarca a fundamental posição das mulheres frente a cooperativas e instituições locais. “Nesse contexto, há uma significativa participação de mães, que são o eixo estratégico das famílias”, finaliza Mauricio Medeiros, Presidente Executivo.
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