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Educação de qualidade aliada à geração de trabalho e renda

Jailton Ribeiro colhe os frutos da formação adquirida como técnico agropecuário

29 de abril de 2013

Em 2007, com apenas 17 anos, Jailton Ribeiro já tinha perfil para empresariar seu próprio negócio. Foi nessa época, estudando na unidade de ensino Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN), que adquiriu os conhecimentos necessários para desenvolver as culturas de mandioca, abacaxi, cacau e banana na sua propriedade. “Ninguém acreditava que era possível produzir em nossa terra”, revela. Hoje, com 22 anos e após a passagem pela CFR-PTN, Jailton, morador da comunidade de Ouro Preto, em Presidente Tancredo Neves (BA), e sua família cuidam de 40 hectares de plantação, chegando a acumular renda mensal de mais de R$ 5 mil somente com essa atividade. “Nossa plantação está se desenvolvendo bem e devo isso à Casa Familiar pelo investimento em minha formação”, afirma o jovem.

Os três anos passados na CFR-PTN foram suficientes para Jailton influenciar seu pai, João de Melo, a adotar os métodos aprendidos. “Sempre tive apoio dele, mas quando os resultados começaram a aparecer, ele passou a confiar mais em meu trabalho”, declara. Atualmente, o agricultor João está associado à Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan). Dessa forma, encontra destino certo para escoar sua produção, já que os frutos entregues lá são comercializados em redes de supermercado do estado da Bahia. “Aliamos qualidade com menor custo e temos renda com agricultura. Meu sonho é cuidar mais e melhor do plantio, pois tenho planos de me manter apenas com isso. O que quero é ficar em minha comunidade e ser dono de meu negócio”, assegura Jailton. 

Fundo de Acesso à Terra
Jailton é um dos sete jovens escalados para integrar o Fundo de Acesso à Terra (FAT), iniciativa da CFR-PTN que visa proporcionar assistência financeira a pequenos produtores para que tenham condições de cuidar de seus projetos agrícolas e possam viver exclusiva e integralmente de sua renda gerada no campo. Quatro etapas permeiam a implantação do FAT: identificação de propriedade com potencial agrícola, apresentação de documentos, implantação dos projetos produtivos, de acordo com planejamento da Coopatan, e amortização do financiamento. 

Em relação ao financiamento, o agricultor terá carência de um ano para começar a pagar, sendo que não poderá ultrapassar o período máximo de 10 anos para concluir a restituição total. Um dos resultados do FAT é assegurar, a partir do primeiro ano de implantação, ganho de três salários mínimos ao cooperado. “Com o incentivo, aplicarei novas tecnologias aos meus plantios. Quero servir de exemplo para outros moradores ao me tornar um empresário rural”, destaca Jailton.

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