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De volta para casa

Conheça a história do agricultor e cooperado Juscelino Conceição que, por experiência própria, admite ser possível construir uma vida com dignidade na zona rural baiana

2 de maio de 2013

Sua vocação sempre foi agricultura. Filho de produtor rural, Juscelino Conceição, 44 anos, viveu toda sua infância na roça e tinha seu pai como referência. Porém, quando jovem, aos 28 anos, atraído pela promessa de ter uma vida mais digna na área urbana, Juscelino vivenciou uma experiência que marcaria a trajetória de sua família. Convenceu mulher e filhos a deixar a zona rural para se aventurar em busca de melhores condições na cidade. Depois de pouco tempo, percebeu que seu plano não dera certo. “Acreditando que morar na zona urbana seria melhor, vendi minha parte da propriedade herdada por meu pai e comprei uma casa menor. Passei mais de um ano trabalhando com comércio, mas o negócio não funcionou. Sem conseguir ocupação nem renda, não vi alternativa a não ser voltar para o campo”, recorda.

As hastes entregues à indústria Ambial são beneficiadas, o que agrega valor ao palmito de pupunha

Juscelino chegou à comunidade Margarida Alves, em Ituberá (BA). Retomou seus plantios, principalmente com a cultura da seringueira. Logo conheceu os técnicos da Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm) e, devidamente orientado, resolveu investir no palmito de pupunha. Os resultados começaram a aparecer e com a assistência necessária teve a oportunidade de ser dono de seu negócio. “Na época, me associei à cooperativa e, desde então, entrego minha produção lá”, conta.

A Coopalm é uma das instituições ligadas ao Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia – PDCIS, fomentado pela Fundação Odebrecht e parceiros.

As 500 hastes selecionadas e colhidas por mês pelo agricultor Juscelino são encaminhadas para a Ambial, indústria parceira da Coopalm. Na Ambial, o palmito passa por um processo de beneficiamento até ser armazenado em potes, o que agrega valor ao produto. Assim, o produto segue para as gôndolas de supermercados e fica disponível para o consumo de clientes. “Com meu filho e esposa, cuidamos de nove hectares de terra, sendo 1,5 voltados para pupunha. Comecei recentemente esse cultivo e, somente com ele, venho gerando renda média mensal de R$ 600. Hoje vivo de forma digna e pretendo me desenvolver mais. E com a Coopalm sei que isso será possível”, destaca o agricultor.

O palmito Cultiverde vem sendo vendido em supermercados da Bahia

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