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Colégio Estadual Casa Jovem conquista Prêmio Gestão Qualidade Bahia com projeto Horto Medicinal

Iniciativa estimula alunos e familiares a desenvolver seus próprios negócios por meio de cultivos orgânicos e produção de remédios caseiros

16 de agosto de 2012

Desde 2010, jovens do Baixo Sul da Bahia estão tendo a oportunidade de conduzir seus próprios negócios produtivos, aprimorar os conhecimentos e gerar renda para suas famílias. Isso vem sendo possível com a implantação do projeto Horto Medicinal no Colégio Estadual Casa Jovem (CECJ). A proposta é capacitar os estudantes para cultivarem plantas medicinais e manipularem remédios caseiros naturais e dividirem os aprendizados com suas comunidades. Atualmente, o projeto beneficia 381 pessoas na região.

Devido às experiências exitosas do Horto Medicinal, o CECJ recebeu o Prêmio Gestão Qualidade Bahia, sendo reconhecido por sua gestão escolar pela Associação Baiana para Gestão Competitiva (ABGC). A solenidade de premiação foi realizada no auditório da Fieb – Federação das Indústrias do Estado da Bahia, no dia 3 de agosto em Salvador (BA). “O projeto integra a escola à comunidade sob um olhar exclusivamente pedagógico, que potencializa os saberes da terra, a cultura popular e o conhecimento dos antepassados”, explica Ademário Reis, Diretor do Colégio. Ele ainda informa que as mudas produzidas em viveiros são doadas aos próprios estudantes e pessoas da comunidade, que dão continuidade ao cultivo em suas propriedades. “Com a inclusão da família no projeto, surgem oportunidades de geração de renda e, consequentemente, ampliação do conhecimento”, reforça.

Para o Técnico em Agroecologia Ângelo de Jesus, formado em 2011 pelo CECJ, a participação no Horto Medicinal significou mudanças positivas em sua vida. “Convenci minha mãe para cuidar do jardim de acordo com as práticas aprendidas no Colégio. Assim, preparei a área com cobertura morta de capim seco para conservar a terra adubada e úmida. Depois plantei as mudas medicinais e as hortaliças”. Ângelo ainda explica que atualmente seus familiares já aprenderam o cultivo adequado e aceitam bem as inovações trazidas por ele. “Nós plantamos, colhemos, extraímos o óleo da planta e fazemos xarope. Com nossa produção, já é possível comercializar. Creio que todo jovem sonha em ter seu próprio negócio e crescer junto com a família. Por isso, eu estou realizando o meu sonho”.

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