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Compromisso com a educação

Casas Familiares apontam destaques de 2016. Instituições disseminam conhecimento e novas tecnologias voltadas ao campo na região do Baixo Sul da Bahia

2 de março de 2017

Criar oportunidades para que o jovem cresça e se desenvolva com qualidade de vida na zona rural, integrado a sua família e comunidade. Levando consigo esse mesmo compromisso, as quatro Casas Familiares apoiadas pela Fundação Odebrecht fecharam o ano de 2016 ainda mais fortalecidas. Com mais de 120 novos empresários rurais formados, as instituições foram a base para a disseminação de conhecimento e novas tecnologias voltadas ao campo na região do Baixo Sul da Bahia, composta por 11 municípios com baixo índice de Desenvolvimento Humano, onde vivem 285 mil pessoas.

Só no ano passado, os alunos das Casas Familiares realizaram 324 Seminários Rurais sobre temas contextualizados ao campo, impactando diretamente 8.700 pessoas. “Eles atuam como verdadeiros agentes multiplicadores e protagonistas nas suas comunidades”, afirmou Rita Cardoso, Diretora da Casa Familiar Agroflorestal (Cfaf). Como destaque do ano desta unidade de ensino, a união de forças com parceiros possibilitou a realização de projeto voltado à apicultura que beneficiou alunos em formação e egressos.

Para Quionei Araújo, Diretor da Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN), as instituições representam o anseio de toda a comunidade rural vislumbrar, através de seus filhos, a esperança de um destino melhor pelo acesso a uma formação de qualidade. Além de contar com um laboratório de análise de solo, utilizado pelos próprios estudantes, que apoia agricultores familiares de 16 municípios, a CFR-PTN utiliza a produção das aulas práticas para abastecimento do refeitório.

Com o propósito de estimular a aplicação da teoria na prática e, ao mesmo tempo, se tornarem exemplos em inovações tecnológicas na comunidade, as Casas apoiam a implantação de projetos educativo-produtivos nas propriedades dos jovens. Só na Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I), foram mais de 54 de cacau, palmito de pupunha, guaraná, banana e aipim em 2016. As iniciativas contam com o apoio do Programa Tributo ao Futuro – Novas Gerações, da Fundação Odebrecht, como na obtenção dos insumos necessários às plantações. “Conseguimos enxergar nessa ação como os estudantes fazem valer o compromisso com a disseminação do conhecimento em suas comunidades de origem’, confirmou o Diretor Robson Kisaki.

Aulas práticas: monitora da CFR-I repassa técnicas sobre a cultura do cacau para estudantes

Números positivos também foram comemorados pela Casa Familiar das águas (CFA), que oferece o curso de Aquicultura com duração de um ano. Segundo a Diretora Adriana Freitas, 2016 foi o de menor índice de evasão, com a formação de 90% da turma. Além disso, está prevista uma produção histórica de peixes para 2017, quando os projetos educativo-produtivos dos alunos estarão concluídos. “Estamos satisfeitos com o empenho dos estudantes em aprender. E assim como todas as Casas Familiares, começamos o ano com motivação e foco na busca de resultados que transformem vidas no Baixo Sul da Bahia por meio da Educação para e pelo Trabalho”.

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