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Energia para crescer

Após parceria com a Petrobras, Coopecon torna-se a primeira cooperativa de aquicultura da Bahia a comercializar óleo de peixe para produção de Biodiesel

12 de janeiro de 2016

A Cooperativa dos Aquicultores de águas Continentais (Coopecon), que integra o Programa PDCIS, da Fundação Odebrecht, encerrou o ano de 2015 com uma grande conquista: ela se tornou a primeira da Bahia, no setor de aquicultura, a comercializar óleo de peixe para a produção de biodiesel. Isso foi possível após assinatura de contrato com a Petrobras, no dia 3 de dezembro. Agora, a Coopecon passa a fazer parte do Programa Nacional da Produção de Biodiesel (PNPB), do Governo Federal, e está pleiteando o Selo Combustível Social, um atestado de qualidade que garante benefícios especiais a quem o possui.

Pactuada após o aval do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), em outubro, a parceria com a Petrobras viabilizará a comercialização de 130 toneladas anuais de óleo de peixe. A fabricação já é realizada na Unidade de Beneficiamento de Pescado (UBP) da Coopecon a partir dos resíduos do beneficiamento do filé de tilápia, pescado cultivado pelos associados em tanques-rede. Para Marcelo Costa, Diretor Executivo da cooperativa, essa é uma nova e importante atribuição. “Não só para agregar maior faturamento, mas para uma nova ordem quanto ao uso de energia limpa. O biodiesel da Coopecon, proveniente do óleo de peixe, irá abastecer as refinarias da Petrobras. Estamos contribuindo para um mundo mais sustentável”, afirmou.

Representantes da Coopecon assinaram o contrato com a Petrobras no dia 03 de dezembro

George Luís Mendes, Gerente Setorial de Produção Agrícola na Petrobras, definiu a parceria como um grande passo a favor da sustentabilidade e do crescimento dos envolvidos. “Esse espírito de cooperativismo é um dos grandes objetivos do PNPB. Estamos muito felizes com esta aliança, uma aposta para fortalecer a aquicultura na região”, afirmou. Por meio do programa, mais de 70 mil famílias de todo o País participaram do fornecimento de matérias-primas para a fabricação de biodiesel, em 2014, o que rendeu em torno de R$ 3,2 bilhões para este público.

Ainda segundo Mendes, a data da assinatura do contrato não poderia ter sido mais simbólica: “em 3 de dezembro completamos 10 anos do PNPB e do Selo Combustível Social”. O evento, realizado na Coopecon, também marcou o início de um convênio de assistência técnica e capacitação de aquicultores familiares associados. 

Autoridades locais e representantes dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Ituberá, Igrapiúna, Taperoá e Piraí do Norte (BA) estiveram presentes, marcando a união de forças em busca do desenvolvimento da região

 

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