Coopamido comemora quatro anos de história em prol do desenvolvimento rural
Instituição reafirma seu compromisso de contribuir com a qualidade de vida de agricultores do Baixo Sul
26 de abril de 2013
Instituição reafirma seu compromisso de contribuir com a qualidade de vida de agricultores do Baixo Sul
26 de abril de 2013
Morador da Comunidade Cruzeiro, zona rural do município de Laje (BA), Hercílio Nascimento, 34 anos, é agricultor e recentemente comemorou a aquisição de um novo trator. A compra do veículo foi possível com plantios de mandioca, atividade que complementa sua renda média de R$ 5 mil mensais. “Aprendi muitas formas de cultivo, algo inédito em nossa região. Com as técnicas, minha vida mudou e tenho certeza que meu futuro vai melhorar ainda mais”, destacou o produtor.
Hercílio Nascimento faz parte do quadro de 162 associados da Cooperativa de Produtores de Amido de Mandioca do Estado da Bahia (Coopamido), que celebra em 2013, quatro anos de fundação. Com objetivo de proporcionar o desenvolvimento de produtores rurais e fortalecer o cultivo de mandioca na região, visando à produção e comercialização do amido modificado, a Coopamido iniciou suas atividades em 2009, concentradas em Laje. Devido à adesão de outros agricultores e parcerias firmadas, a Cooperativa ampliou seu campo de atuação e age diretamente em mais sete municípios de três territórios baianos: Valença e Jaguaripe (Baixo Sul), Santo Antônio de Jesus, Sapeaçu, Conceição do Almeida e Castro Alves (Recôncavo) e São Miguel das Matas (Vale do Jiquiriçá).
Inserida no Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDCIS), a Coopamido reforça seu compromisso por meio da fidelização de parceiros. Como é o caso da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), para manter um intercâmbio de conhecimentos sobre produção agrícola e aplicação industrial; do Banco do Brasil, a fim de viabilizar aos associados acesso aos créditos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, visando estimular a realização de capacitações técnicas.
“Para uma área carente da cultura cooperativista e acostumada com uma agricultura tradicional, é significativo saber que estamos contribuindo para mudar essa realidade ao viabilizar capacitações e investimentos em tecnologia. Tendo sempre como foco o respeito às leis ambientais e valorização do ser humano”, afirma Jairo Souza, presidente da Coopamido.
Os resultados alcançados pela Cooperativa contabilizam a realização de 20 ações, entre cursos técnicos, oficinas e dias de campo, com participação de mais de 1.700 pessoas; liberação de mais de R$ 1 mi via Pronaf e conservação de 84 nascentes nas propriedades de atuação. “Mais importante do que os números, cabe perceber que chegamos a um momento de consolidação, que possibilitará atingirmos objetivos maiores”, ressalta Souza.
Amido modificado
As raízes da mandioca entregues pelos produtores rurais à Coopamido são repassadas para a indústria Bahiamido. Nessa unidade, a mandioca é beneficiada e transformada no amido modificado. Por sua vez, o amido é comercializado e utilizado em diversos produtos das indústrias alimentícia, cosmética, de óleo e gás, química, petroquímica e farmacêutica.
Intercâmbios
Desde sua fundação, representantes de diferentes instituições realizaram visitas à Coopamido a fim de conhecer suas experiências e trocar conhecimentos. Esses foram os casos da Braskem, Petrobras Biocombustível, da Natura, da Syngenta Brasil e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
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