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Embrapa implanta Programa de Bolsa de Iniciação Científica Júnior em Casa Familiar

Em Presidente Tancredo Neves, no Baixo Sul da Bahia, estudo incentiva plantio de diferentes variedades de mandioca e mobiliza nove educandos da unidade de ensino

18 de janeiro de 2013

Desde 2003, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apoia a Aliança Cooperativa Estratégica da Mandioca e Fruticultura – formada pela Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN) e Cooperativa dos Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan). A implantação de um Campo de Experimentação na Fazenda Novo Horizonte, sede da CFR-PTN e Coopatan, foi um dos primeiros frutos dessa parceria. Desde então, o acesso às novas tecnologias foi facilitado, o que garante maior qualidade e produtividade dos cultivos e troca de conhecimento com os novos produtores.

Ao longo dos anos, essa parceria foi ampliada e, em outubro de 2012, a Embrapa implantou, em conjunto com a Casa Familiar, um Programa de Bolsa de Iniciação Científica Júnior. Nove educandos de cinco comunidades, dos municípios baianos de Valença e Presidente Tancredo Neves, foram selecionados e já iniciaram as pesquisas com o tema: “Controle de mosca branca na cultura da mandioca”.

Robenilson dos Santos, 16 anos, é um deles. “Ser pesquisador é um grande incentivo para mim, pois esse projeto vai identificar novas variedades de mandioca, mais resistentes, e será um estímulo para minha família e vizinhos continuarem plantando essa cultura”, acredita. O estudo, que tem duração de um ano, é feito com sete tipos da raiz, seis fornecidas pela Embrapa e uma escolhida pelo jovem. “Ainda recebo uma bolsa mensal de R$ 150 que estou guardando na poupança para investir no cultivo de banana. Dessa maneira, estou planejando mudanças no futuro”, completa.

Para Alessandra Santos, de 15 anos, o mais importante é o envolvimento da comunidade na pesquisa. “Estamos levando técnicas orientadas pela Embrapa para nossa região. Além disso, estou aprimorando meus conhecimentos e enriquecendo a minha formação como técnica em agropecuária”, assegura. As atividades são coordenadas pelo pesquisador da Embrapa, Romulo Carvalho, e pela Engenheira Agrônoma e monitora da CFR-PTN, Rita Cardoso.

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