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Reflorestar para desenvolver

Projetos liderados pela Organização de Conservação de Terras buscam melhorar a qualidade de vida de comunidades da Área de Proteção Ambiental (APA) do Pratigi

27 de junho de 2011

Promover a conservação do solo, da flora, da fauna e dos recursos hídricos é a missão da Organização de Conservação de Terras (OCT), instituição ligada ao Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDIS).

Dessa forma, a OCT vem impulsionando o capital ambiental na região por meio de projetos sustentáveis e inclusivos. Duas novas iniciativas começam a tomar forma e serão colocadas em prática ainda este ano. O primeiro, “Regularização Ambiental e Formação de Corredores Ecológicos na Bacia do Rio Juliana”, tem parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e servirá como base para viabilizar a recuperação de áreas degradadas e a conexão de fragmentos florestais.

A atuação será realizada em 300 propriedades rurais na gleba 1 (terreno próprio para cultura) da bacia hidrográfica do rio Juliana, em Piraí do Norte (BA), município localizado na Área de Proteção Ambiental (APA) do Pratigi. “Assim, busca-se contribuir com a melhoria e o equilíbrio da quantidade e qualidade da água, a promoção da conservação da biodiversidade e a mitigação das mudanças climáticas”, pontua Miguel Calmon, Líder da Aliança Cooperativa Energética. As atividades se iniciaram no mês de junho e devem ser executadas em 15 meses.

A verba, que totaliza R$ 234.212,00, está inclusa no orçamento da Iniciativa Internacional de Proteção ao Clima do Ministério do Meio Ambiente e tem apoio financeiro do Banco Alemão de Desenvolvimento. Os recursos serão geridos pelo Funbio. Outros parceiros também apoiam essa iniciativa, como Núcleo Mata Atlântica – Ministério Público do Estado da Bahia, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Prefeitura Municipal de Piraí do Norte, Associação Guardiã da APA do Pratigi (Agir) e Coordenação de Desenvolvimento Agrário, órgão ligado à Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado da Bahia.

Outro projeto proposto pela OCT acaba de conquistar a parceria do Instituto Oi Futuro. Intitulado “Produzindo sementes, mudando vidas”, propõe coordenar a criação de uma rede regional de coletores de sementes e produtores de mudas dos municípios da APA do Pratigi, além de atender as demandas de restauração florestal da região e consolidar uma nova alternativa de trabalho e renda para as comunidades locais. “Com isso, queremos contribuir com a conservação dos remanescentes florestais, gerando serviços ambientais e formando corredores de biodiversidade”, afirma Fábio Lopes, responsável pelo projeto.

O investimento do Oi Futuro será R$ 250 mil. A Agir, o Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (BA) e as Associações: dos Pequenos Produtores Rurais da Comunidade Quilombola da Ingazeira e Renascer, da Comunidade Quilombola de Lagoa Santa, são os parceiros iniciais do projeto. “A aprovação das propostas é um importante avanço da estratégia de tornar os recursos naturais em ativos tangíveis para as unidades-família do Baixo Sul da Bahia”, ressalta Miguel. 

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