Documentário e livro contarão história da Mata do Sossego
Bastidores das gravações em assentamento estão sendo publicados em blog. Página, chamada Diário de Produção, compartilha fotos e vídeos
11 de maio de 2011
Bastidores das gravações em assentamento estão sendo publicados em blog. Página, chamada Diário de Produção, compartilha fotos e vídeos
11 de maio de 2011
No município de Igrapiúna (BA), os moradores do assentamento Mata do Sossego estão reescrevendo suas histórias. A comunidade, antes improdutiva, desarticulada e com altos índices de violência, tornou-se um exemplo de organização, estabilidade e receptividade – ideal para a convivência em família. Com acesso à orientação técnica e apoio administrativo, os agricultores locais se associaram à Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm). Hoje são responsáveis por 5% da produção da Coopalm e tiveram a renda média mensal ampliada de R$ 150 para R$ 600 com o cultivo de pupunha.
A trajetória dessas famílias será contada em um documentário. Os bastidores das gravações, realizada pela empresa Since 2007 , estão sendo publicados no blog “Mata do Sossego – A visão verdadeira de uma comunidade agrícola” . Na página virtual, chamada de Diário de Produção, são divulgadas fotos, vídeos e um pouco da história da comunidade. É possível acompanhar, ainda, a cobertura em tempo real das entrevistas, por meio das redes sociais Twitter (@MatadoSossego) e Facebook (facebook.com/Matadosossego).
O projeto foi idealizado por Rogério Arns, que já atuou como assessor da Fundação Odebrecht para Desenvolvimento Comunitário e será o autor do livro, que está sendo produzido em conjunto com o documentário. A publicação organizará a voz da comunidade, captada durante as gravações, e estará disponível em três idiomas: português, inglês e espanhol.
Entre as histórias compartilhadas, estará a de Cláudio dos Santos, que reside na região e é associado da Coopalm há quatro anos. “Morava em uma casa de taipa. Só tinha um rádio pequeno. Quando a pilha acabava, levava pelo menos 15 dias para comprar outra. Agora tenho televisão, rádio, antena e minha casa é de bloco”, conta. Cláudio comemora a nova fase. “Hoje o pagamento é certo. No dia anterior, meus filhos fazem a notinha do que estão precisando. Compro tudo e entrego para eles. É uma alegria só”.
Sobre a Coopalm
A Coopalm é ligada ao Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDIS), instituído pela Fundação Odebrecht. Atualmente, conta com 499 associados. Sob a marca Cultiverde, o palmito ecológico conquistou espaço para seu produto em grandes redes de varejo: Pão de Açúcar, Extra e Walmart (Sudeste e Nordeste) / Casa Santa Luzia, Bom Marche, Armazem Santa Maria e Supermercados Mambo (São Paulo) / GBarbosa, Nordestão e Grupo Carvalho (Nordeste) / Perini e Ebal (Bahia) / Mundo Verde (Brasil e Portugal).
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