Indicadores de avaliação é tema de seminário na UFBA
Experiência da Fundação Odebrecht foi apresentada pela consultora Lycia Neumann em evento que reuniu pesquisadores e especialistas na área educacional.
21 de agosto de 2009
Experiência da Fundação Odebrecht foi apresentada pela consultora Lycia Neumann em evento que reuniu pesquisadores e especialistas na área educacional.
21 de agosto de 2009
A Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (Faced – UFBA) sediou, no dia 20 de agosto, o I Seminário de Indicadores de Avaliação – Discutindo conceitos e práticas na Gestão Social e Educacional. Promovido pelo Grupo de Avaliação da Faced, o evento reuniu mais de 60 pessoas, entre estudantes universitários, pesquisadores e especialistas, que discutiram a importância dos indicadores no processo de acompanhamento de projetos sociais.
A palestra de abertura foi proferida pelo professor Robinson Tenório, Coordenador da Linha de Pesquisa Políticas e Gestão em Educação e do Grupo de Avaliação. Em sua fala, Robinson defendeu a importância dos indicadores como ferramentas tanto para o meio acadêmico quanto para o empresarial. “Indicadores são medidas, em geral quantitativas, dotadas de significados substantivos que ajudam a produzir conhecimento, do ponto de vista teórico, e também direcionam a tomada de decisões no ambiente dos negócios”, explica. Segundo o professor, nas intervenções sociais, é importante determinar quais resultados se deseja alcançar para então definir indicadores que mostrarão se essas metas foram cumpridas.
Lycia Neumann, especialista em avaliação de projetos, representou a Fundação Odebrecht no painel “Indicadores e gestão social na prática”, que também contou com a participação de Rosana Boullosa, do Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social (CIAGS), e Antonio Nascimento, consultor da Fundação Kellogg. Tendo como base a experiência dos projetos em execução no Baixo Sul da Bahia, Lycia defendeu que o valor da avaliação está em sua utilidade prática. “É preciso entender qual o diferencial que este processo trará para uma organização. Entender que isto permite aperfeiçoar métodos, corrigir rumos e definir novas diretrizes”, afirma.
Ainda de acordo com a especialista, o processo de acompanhamento das ações sociais precisa ser retroalimentador. “Não é gerar uma pilha de relatórios que serão engavetados. É construir indicadores e ferramentas de forma compartilhada com a equipe técnica dos projetos, respeitando as premissas do trabalho e tendo como foco não só os resultados obtidos como também as lições aprendidas, fazendo da avaliação um efetivo instrumento de aprendizagem”.
Deseja ser parceiro dos
nossos projetos, realizar uma
doação ou contratar nossa consultoria técnica?
Mande uma mensagem
agora mesmo!