Notas para Imprensa

Fundação Odebrecht celebra 50 anos

A partir de projetos que coordena, a instituição, uma das mais antigas do Brasil e do mundo, promove a transformação social por meio da educação para a vida e pelo trabalho

22 de abril de 2015

A Fundação Odebrecht, uma instituição privada, sem fins lucrativos, instituída pela Organização Odebrecht, completa 50 anos em 2015.  Desde que foi criada, a Fundação Odebrecht tem como foco contribuir para a formação de uma população estruturada em unidades-família, responsável pelo próprio desenvolvimento sustentável. Sua missão é educar para a vida, pelo trabalho, para valores e superação de limites.

A Fundação foca no desenvolvimento do jovem e sua família para a criação de soluções em conjunto com as comunidades locais, com base nas suas potencialidades e necessidades. A essência das ações está baseada nos princípios, conceitos e critérios da Tecnologia Empresarial Odebrecht, com foco na educação e no trabalho, que valoriza capacidades do ser humano, como a disposição para servir e o desejo de evoluir. 

Desde 2003, a Fundação Odebrecht coordena o PDCIS – Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade.  A atuação está concentrada em 11 municípios com baixo índice de Desenvolvimento Humano, onde vivem 285 mil pessoas. O PDCIS tem o desafio de tornar a região próspera, de forma socioeconômica e ambientalmente sustentável, fixando os jovens na zona rural, integrados a suas famílias. A iniciativa constrói seus resultados por meio da Governança Participativa, ou seja, envolvendo a comunidade, o Poder Público (Governos Federal, Estadual e Municipal), iniciativa privada e sociedade civil.

Para promover o desenvolvimento produtivo da família no meio rural, a estratégia do PDCIS é fomentar simultaneamente quatro capitais: Humano – educação contextualizada (formação profissional-técnica adaptada à realidade do campo), Produtivo – geração de trabalho e renda (incentivo ao cooperativismo), Social – construção de uma sociedade mais justa e igualitária (valorização da cidadania) e Ambiental – conservação ambiental (garante às futuras gerações o acesso sustentável aos recursos naturais).

São algumas das iniciativas apoiadas:

 • Inseridas no Capital Humano estão as Casas Familiares Rurais. Nessas unidades de ensino, a metodologia utilizada é a Pedagogia da Alternância, em que os jovens passam uma semana em período integral na Casa Familiar, com aulas na sala e no campo, e duas semanas na propriedade da família, aplicando os novos conhecimentos, sob o acompanhamento e a orientação de monitores especializados. Cerca de 950 jovens já foram ou estão sendo beneficiados pelas unidades de ensino. Além das Casas Familiares, também está inserido nesse contexto o Colégio Casa Jovem – instituição na qual os alunos recebem uma educação formal adaptada à realidade do meio rural

• Cerca de 840 agricultores familiares são beneficiados por meio das Cooperativas Estratégicas que fortalecem o Capital Produtivo. Foram desenvolvidas a partir da vocação econômica de uma determinada área, visando atingir a novos padrões de qualidade e produtividade e promover a inclusão social. Organizados em cooperativas, agricultores familiares acessam tecnologias que possibilitam ampliar a produtividade e agregar valores econômicos e sociais aos produtos. Contam ainda com o apoio na comercialização, por meio de parcerias para a venda dos produtos. Com isso, as famílias produtoras têm acesso à tecnologia e maior retorno de renda com o cultivo de mandioca (para produção de farinha de mesa), hortifrútis, pupunha (para palmito em conserva) e aquicultura (para produção de filé de tilápia).

 • Apoiar a população no acesso à cidadania e garantir o seu pleno exercício, é o que busca a instituição vinculada ao Capital Social. O Instituto Direito e Cidadania (IDC) contribui para o desenvolvimento da vida cidadã por intermédio da democratização do acesso à justiça e da educação para a cidadania. Entre as ações estão a capacitação de Conselheiros Municipais, a emissão de documentação civil básica gratuita e titulação de terras, atendimento jurídico e a inclusão social de grupos vulneráveis.

• O Mosaico de áreas de Proteção Ambiental (APAs) do Baixo Sul da Bahia é uma das áreas de maior biodiversidade do mundo, com maior parte de seu território localizada em cinco APAs, criadas pelo Governo do Estado. Inserida no Capital Ambiental, a Organização de Conservação da Terra (OCT) busca promover a conservação do solo, da flora, da fauna e revitalizar os recursos hídricos da região. Para isso, a instituição tem estimulado três iniciativas: Conservação Ambiental, Reflorestamento e Conservação Produtiva, por meio de Sistemas Agroflorestais – modo de plantio que integra a agricultura à floresta, – e silvicultura, plantio de madeira para fins econômicos. Fomenta ainda o Programa Carbono Neutro Pratigi, que permite que qualquer pessoa ou empresa calcule a quantidade de carbono que emite e o neutralize por meio da plantação de árvores na APA do Pratigi. 

O PDCIS recebeu o reconhecimento da ONU conquistando o Prêmio ao Serviço Público das Nações Unidas 2010 na categoria “Melhorando a participação cidadã nos processos de decisões públicas através de mecanismos inovadores”. O Programa foi a única iniciativa na América Latina e Caribe contemplada nesta edição. Promovido pela Divisão para Administração Pública e Gestão do Desenvolvimento da ONU, o prêmio destaca instituições que contribuíram para melhorar a eficiência da administração pública.

A Fundação Odebrecht coordena ainda outras duas iniciativas: Programa Editorial – livros da Tecnologia Empresarial Odebrecht (TEO) – e Tributo ao Futuro. A Fundação Odebrecht é a instituição responsável pela edição e comercialização dos livros da TEO, em três idiomas. Os direitos autorais e a receita obtida são destinados às ações fomentadas pela instituição. O Tributo ao Futuro possibilita que colaboradores e parceiros contribuam com as ações apoiadas pela Fundação Odebrecht através da destinação de Imposto de Renda para ações sociais que beneficiam crianças e adolescentes no Mosaico de áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia. Tem como base a Lei 8.069/90, que institui os Fundos dos Direitos da Infância e da Adolescência (FIA). Os investimentos efetivados via Tributo ao Futuro são destinados aos Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA) dos municípios aos quais são captados.

A Fundação Odebrecht tem o compromisso de gestão responsável e transparentes de recursos de investidores, com entrega de resultados impactantes. Em 2014, foram movimentados mais de R$ 100 milhões em recursos próprios e de parceiros em iniciativas apoiadas pela Fundação. 

Linha do tempo

1965 – A então Fundação Emílio Odebrecht é criada com o propósito inicial de prover aos integrantes da Construtora Norberto Odebrecht e suas famílias benefícios que a Previdência Social não abrangia ou cobria de forma parcial.

1982 – A instituição muda seu foco e passa a atuar em questões de interesse público. Realiza prêmios e debates, mobilizando inteligências no Brasil para ajudar Governos na resolução de problemas sociais.

1983 – Recebe os direitos autorais sobre as obras que sistematizam a Tecnologia Empresarial Odebrecht, dando origem ao Programa Editorial.

1988 – A Fundação repensou seu papel, estimulada pelo desafio de desenvolver metodologias e estratégias de intervenção social na comunidade. Foi definido como foco a educação do adolescente para a vida, promovendo o protagonismo juvenil.

1999 – A Fundação passa a integrar o programa “Aliança com o Adolescente pelo Desenvolvimento Sustentável no Nordeste”, cuja atuação concentrava-se em regiões com baixos índices de Desenvolvimento Humano. Foram escolhidos 18 municípios em três regiões nordestinas: Baixo Sul, na Bahia; Médio Jaguaribe, no Ceará; e Bacia do Goitá, em Pernambuco. O foco estava nos jovens da zona rural e suas famílias.

2003 – A atuação passa a ser exclusiva no Baixo Sul, tendo como estratégia ir além da prioridade ao adolescente, promovendo a interação do jovem com a família. A ênfase seria dada ao desenvolvimento e crescimento sustentáveis das atividades econômicas locais.

2004 – Criação do Programa Tributo ao Futuro. Integrantes e empresas parceiras da Organização Odebrecht podem destinar parte do Imposto de Renda ou realizar doações a projetos educacionais.

2010 – As ações de desenvolvimento sustentável fomentadas no Mosaico de APAs do Baixo Sul da Bahia são reconhecidas com o Prêmio ao Serviço Público das Nações Unidas.

2015 – A Fundação Odebrecht comemora 50 anos de contínuas transformações, mantendo o foco na sustentabilidade e conectada a um fio condutor que sempre esteve presente: a Unidade-Família.

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