Odebrecht é destaque em Congresso da ABRH
O evento, que teve como tema a Liderança como Sustentabilidade nas Organizações, foi realizado nos dias 09 e 10 de outubro em Salvador.
13 de outubro de 2008
O evento, que teve como tema a Liderança como Sustentabilidade nas Organizações, foi realizado nos dias 09 e 10 de outubro em Salvador.
13 de outubro de 2008
O capítulo Bahia, da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) realizou, nos dias 09 e 10 de outubro, em Salvador, o III Congresso de Gestão de Pessoas. O evento, que contou com cerca de 500 participantes, elegeu como tema a Liderança como Sustentabilidade nas Organizações, e a Odebrecht foi destaque com as exposições da Braskem e da Fundação Odebrecht.
O case da incorporação da Ipiranga e da Copersul pela Braskem, apresentado pelo Diretor de Recursos Humanos da Empresa, Ênio Silva, mostrou a importância do alinhamento cultural nos processos de fusões e aquisições. “Nosso grande desafio foi fazer a transição com as plantas operando. Optamos pelo caminho do diálogo e da transparência para cumprir, com sucesso, todo o processo”, afirmou Ênio.
Já Marta Castro, Responsável por Relações Institucionais da Fundação Odebrecht, participou do painel sobre liderança no Terceiro Setor. Segundo ela, este tema entrou na pauta do congresso pois, no Brasil, existem mais de 250 mil Organizações Não Governamentais (ONGs), que empregam mais de 1 milhão de pessoas e movimentam 1,2% do PIB brasileiro. “Este é um setor que está em plena expansão, porque os problemas sociais do mundo só fazem aumentar. No entanto, o objetivo dos líderes é fazer com que ele deixe de existir”, destaca.
Neste mesmo painel, Anna Penido, ex-integrante da Fundação Odebrecht, contou a sua história como liderança no Terceiro Setor. Anna, que hoje é Oficial do UNICEF para o Sudeste, foi fundadora e é membro do conselho da Cipó Comunicação Interativa, ONG com atuação em Salvador e São Paulo. Segundo ela, um líder nesta área tem que ter compromisso com a causa, coerência entre discurso e prática, e persistência para atuar num ambiente onde os recursos são escassos e as necessidades ilimitadas.
Os palestrantes foram unânimes ao ressaltar que a liderança para a sustentabilidade está voltada para o ser humano, na sua essência. Em síntese, todas as tecnologias e modelos de gestão inventados até hoje geraram bons resultados empresariais, mas trouxeram efeitos colaterais caros e perigosos, como alto nível de stress, doenças ocupacionais, agressão ambiental, dentre outros. “A liderança do futuro é, então, a liderança voltada para o bem comum, com visão e compromisso social”, afirma Marta Castro. “E estas lideranças não devem estar só nas ONGs, mas também em empresas, governos, nas artes, nos esportes e em todos os lugares”, conclui.
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