De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Brasil poderá se tornar um dos maiores produtores do mundo de pirarucu até 2030, ano em que a produção pesqueira nacional teria condições de atingir 20 milhões de toneladas. Visando uma futura inserção nesse cenário, quatro associados da Cooperativa dos Aquicultores de águas Continentais (Coopecon), iniciaram o cultivo do peixe, comum da Bacia Amazônica, nas águas do Baixo Sul da Bahia.

Para Marcelo Costa, Coordenador-Integrador da Cooperativa, a estratégia está em diversificar a atuação da Coopecon e prevê que até 2015 mais de 200 toneladas da espécie sejam produzidas em viveiros dos associados. “O pirarucu tem rápido crescimento e alta produtividade. Se os resultados obtidos forem positivos, serão consolidadas tecnologias para expansão da produção e vamos atingir novos nichos de mercados ofertando um produto diferenciado no Estado”, diz. 

A Coopecon reúne aquicultores e suas famílias, que cultivam tilápias em tanques-rede e contam com uma Unidade de Beneficiamento de Pescado (UBP) certificada pelo Serviço de Inspeção Federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que agrega valor ao cultivo.