Um convênio assinado entre a Fundação Banco do Brasil e a Cooperativa dos Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan), no dia 23 de junho, garantiu a liberação de recursos no valor de R$ 797 mil para fortalecimento da cadeia produtiva da mandioca na região. Os valores começarão a ser disponibilizados a partir de julho de 2009, seguindo um cronograma pactuado entre as instituições.

A capacitação tecnológica, empresarial e cooperativista de pequenos produtores e associados é uma das vertentes do convênio. Além disso, a verba será utilizada para melhoria da infraestrutura para prestação de serviços da Coopatan, com a aquisição de máquinas como tratores, caminhões, motocicletas e utilitários. “Estes equipamentos contribuirão para acelerar etapas e aprimorar a tecnologia com a mecanização do plantio, otimizar o transporte de nossos produtos e facilitar o deslocamento da equipe de assistência técnica”, explica Carlos Claro, Líder da Aliança Cooperativa da Mandioca no Baixo Sul da Bahia.

Carlos Claro acredita que o estágio de amadurecimento da Coopatan foi fundamental para conquistar a parceria com a Fundação Banco do Brasil, que também beneficiará a Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN). “Reunimos três vantagens importantes: dispomos de capacidade tecnológica, que foi desenvolvida em parceria com a Embrapa e a CFR-PTN; uma cooperativa estruturada e com duas fábricas que agregam valor ao produto; e, ainda, excelentes condições climáticas para o cultivo de mandioca”.

Outro recurso no valor de aproximadamente R$ 200 mil, com o objetivo de apoiar comunidades quilombolas do Baixo Sul, já foi aprovado. A celebração de um convênio entre o Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul (Ides) e a Fundação Banco do Brasil, ainda sem data prevista, favorecerá a Cooperativa das Produtoras e Produtores Rurais da Área de Proteção Ambiental do Pratigi e a Casa Familar Agroflorestal de Nilo Peçanha.