Oriunda do termo em inglês Environmental, Social and Governance, a sigla ESG está ligada a três conceitos importantes tanto no contexto do Terceiro Setor quanto no mundo empresarial: meio ambiente, social e governança. Cunhado em 2004 em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins, a expressão se refere às melhores posturas de empresas nesses três fatores, sendo ainda um critério relevante para o mercado financeiro e de investimentos.
De acordo com uma pesquisa realizada em 2017 pela consultoria BGC, organizações que adotam boas práticas ambientais, sociais e de governança notam impactos positivos significativos, como maior lucratividade e valor de mercado.
Segundo Louise Franco, responsável por Sustentabilidade na Fundação Norberto Odebrecht, os critérios de ESG – ambiental, social e governança – podem ser utilizados para mensurar indicadores de um negócio. “A agenda dos ESG ganhou força no Brasil em 2020, colocando luz às práticas de empresas para o desenvolvimento de ações com foco no meio ambiente, como neutralização de carbono; nas pautas sociais, como inserção de políticas de diversidade; e nas melhores ferramentas de gestão, como foco em transparência e compliance. Os investidores, portanto, estão cada vez mais atentos a esses critérios”, explica.
Qualificação
Os critérios de ESG também são aplicados no contexto do Terceiro Setor, guiando uma atuação ainda mais alinhada com os compromissos globais e também às premissas dos investidores sociais – segundo a consultoria especializada Climate Change and Sustainability Services, da Ernest Young, os ESG são determinantes na tomada de decisão dos investidores.
Na Fundação Norberto Odebrecht, a inserção nesse universo começou com a qualificação da equipe. Cristiane Nascimento, responsável por Sustentabilidade, Parcerias e Comunicação na Fundação Odebrecht, comenta como é importante aprofundar conhecimentos acerca do tema. “Nossa equipe está se qualificando. Dessa forma, buscamos promover maior alinhamento entre a atuação da Fundação e as práticas empresariais e de investimento de ESG de parceiros e investidores que utilizam esses critérios na tomada de decisões dos seus negócios”, explica.
