Para o agricultor Jailton Rodrigues, as tarefas diárias no campo se tornaram mais rentáveis desde 2015, quando se associou à Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan), localizada no Baixo Sul da Bahia. Rodrigues conta que o conhecimento técnico compartilhado pela Coopatan tem feito a diferença em seus resultados. “Percebemos que o trabalho pode ser diferente. Adotamos novas práticas e manejos e isso foi refletido na produtividade, que aumentou", conta.
Instituição que faz parte do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS), criado e coordenado pela Fundação Odebrecht, a Coopatan encerrou o ano de 2018 com 325 agricultores em seu quadro de associados – entre eles, Rodrigues – aos quais a cooperativa oferece orientação para o planejamento da produção e assistência técnica. Apenas em 2018, foram 3.659 toneladas de alimentos produzidas. No ano passado, o faturamento com a comercialização de banana-da-terra, aipim, abacaxi, farinha de mandioca, abacate e banana chips foi de R$ 14,5 milhões e a renda média dos associados foi de R$ 3.325.
A atuação da instituição no Baixo Sul tem rendido também reconhecimento internacional. Em setembro do ano passado, a Coopatan participou do Terra Madre Salone del Gusto, na Itália, evento que reuniu agricultores, chefs de cozinha, acadêmicos e jovens de 150 países.
Para 2019, segundo Juscelino Macedo, presidente da cooperativa, um dos grandes desafios é a conquista de novos mercados. “Queremos, este ano, inserir os produtos da Coopatan em mais praças de comercialização, além de ofertar a Banana da Terra Chips em grandes redes varejistas e conquistar mais espaço com a farinha de mandioca. Também almejamos sempre fortalecer a relação de confiança com o agricultor cooperado”, afirma.
