Impulsionamosempresas e organizações sociais rumo a um futuro sustentável

Nascemos com o nome de Fundação Emílio Odebrecht (FEO), em homenagem ao pai do nosso fundador. À época, nossa razão de existir era prover os integrantes da Construtora Norberto Odebrecht (CNO) com os benefícios que a Previdência Social não abrangia, como assistência médica, odontológica, farmacêutica, educacional e recreativa.

A Novonor, então Odebrecht S.A., chegou ao número de 20 mil integrantes. Esse crescimento também nos estimulou: instituímos as chamadas “unidades descentralizadas”, que levavam benefícios aos canteiros de obras que a construtora começava a implementar pelo Brasil. Os centros de apoio ofereciam, entre outros suportes, atendimento médico e cursos de alfabetização.

Passamos a nos dedicar ao trabalhador brasileiro e a sua família, com programas de ações socioculturais, como debates, bolsas de pesquisa e prêmios, marco considerado como a primeira grande virada em nossa atuação. Naquele ano, lançamos o Prêmio Fundação Emílio Odebrecht, fruto de um convênio com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Assumimos um novo foco de atuação: a educação do adolescente, tendo o objetivo de formar pessoas responsáveis, conscientes e participativas e estimular o protagonismo juvenil.

A partir de 1990, apoiamos a publicação de diversos livros relacionados a adolescência e ao protagonismo juvenil. Nesse período, participamos de importantes discussões e contribuímos ativamente para a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o que confirmava nosso direcionamento para a educação de jovens e seu protagonismo.

Em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), lançamos a campanha “Só a escola corrige o Brasil”, que estimulava o debate sobre educação no país. A peça publicitária foi assistida por mais de 146 milhões de telespectadores.

Assumimos um novo nome: Fundação Odebrecht. Nesse ano, também lançamos a campanha “O adolescente por uma escola melhor”, que premiou as melhores propostas apresentadas por 2.850 jovens de 13 a 18 anos, de 422 municípios, em 19 estados brasileiros.

Apoiamos o Pacto do Sítio do Descobrimento pela Educação, programa que visava a mobilização e articulação de ações com o objetivo de garantir a entrada, permanência e sucesso das crianças e adolescentes nas escolas em municípios baianos.

Centramos nossa atuação na região Nordeste, passando a integrar o programa “Aliança com o Adolescente pelo Desenvolvimento Sustentável no Nordeste”. Concluído em 2004 com a criação do Instituto Aliança, a iniciativa era fruto da parceria com o Instituto Ayrton Senna, a Fundação Kellogg e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Em mais uma virada importante em nossa história, definimos como foco de atuação a promoção do desenvolvimento territorial sustentável. Criamos o PDCIS, nosso Programa Social, uma tecnologia social que fortalece a agricultura familiar, respeitando a vocação das comunidades beneficiadas para alavancar crescimento econômico com inclusão e sustentabilidade.

Foi criado o Tributo ao Futuro, campanha que capta doações para as escolas rurais parceiras do PDCIS e se tornou uma importante iniciativa de mobilização de recursos dentro e fora do Grupo Novonor.

Conquistamos o 2º Prêmio ODM Brasil, da Secretaria-Geral da Presidência da República, concedido a projetos que contribuem com resultados efetivos para alcançar o desenvolvimento sustentável.

Nosso Programa Social, o PDCIS, foi reconhecido com o Prêmio ao Serviço Público das Nações Unidas na categoria “Melhorando a Participação Cidadã nos Processos de Decisões Públicas através de Mecanismos Inovadores”.

Nosso fundador, Norberto Odebrecht, faleceu em julho daquele ano. Seguimos com o compromisso de manter vivo seu legado, dando continuidade e expandido o PDCIS, desejos registrados por Norberto em testamento.

A celebração de nossos 50 anos renderam uma intensa campanha de comunicação, que foi vencedora da etapa regional Norte e Nordeste do 42º Prêmio Aberje, na categoria Responsabilidade Histórica e Memória Empresarial.

Promovemos uma avaliação inédita dos impactos do PDCIS a partir de uma metodologia com robustez científica. O estudo revelou a geração de impactos sociais, econômicos e ambientais significativos na vida dos beneficiários.

A campanha Tributo ao Futuro completou 15 anos. Também em 2019, conquistamos o selo ONG Transparente, reconhecimento que atesta a transparência das informações que prestamos na Internet, destacando nosso compromisso com uma atuação ética e íntegra.

Desenvolvemos a sistematização de nossa tecnologia social, o PDCIS, em uma publicação inédita para o Terceiro Setor. Com o lançamento, realizado no mesmo ano em que Norberto Odebrecht faria 100 anos, iniciamos o processo de expansão de nossa atuação.

Passamos a nos chamar Fundação Norberto Odebrecht, reafirmando assim a continuidade do legado de nosso fundador. Também em 2021, lançamos a série Diálogos de Impacto, iniciativa que reúne convidados para debater temas ligados à sustentabilidade, ESG, impacto social e cultura da doação.

Fomos eleitos a melhor ONG da Bahia e uma das 100 melhores ONGs do país pelo Prêmio Melhores ONGs 2022, iniciativa do Instituto Doar em parceria com O Mundo Que Queremos. No mesmo ano, demos início à implementação do PDCIS no distrito do Sana, comunidade rural de Macaé, Rio de Janeiro.

O PDCIS completou duas décadas de transformação social. Para marcar a data, fizemos uma campanha especial e um evento no Baixo Sul da Bahia, mobilizando toda Governança Participativa do Programa. O tema escolhido para as ações foi o Cordel, dando destaque à cultura nordestina. O ano marcou ainda grandes reconhecimentos: recebemos os selos Great Place to Work, Doar A+ e da Diversidade Étnico-Racial, além de termos ficado mais uma vez entre as 100 melhores ONGs do país.